Características:
Chapéu de importante tamanho, habitualmente supera os 20 cm de diâmetro. Numa primeira etapa junto ao pé fica em forma de uma bola com a parte superior plana, mas vai-se abrindo passando de convexo a aplanado. É de cor esbranquiçada com uma grande escama em forma de estrela no ápice que se desintegra em escamas lanosas no resto da superfície.
Láminas livres em relação ao pé, de cor esbranquiçada quando são jovens adquirindo logo tons esverdeados como consequência da esporulação para se tornarem finalmente castanhas. São bastante mais apertadas que são habitualmente os Macrolepiotas. Esporas de cor verde-claro em massa.
Pé cilíndrico e comprido, podendo superar os 20 cm de altura, central e bulboso na base. É de cor esbranquiçada ou bege quando jovem, mas vai-se tornando castanho avermelhado a partir da base. Tem um anel duplo móvel de cor esbranquiçada. Fibroso e fistuloso.
Carne relativamente espessa de cor branca, fibrosa no pé, ligeiramente rubescente ao corte ou amarelada com fricção.
Habitat:
É uma espécie que frutifica rapidamente depois das chuvas, tanto no Verão como no Outono. Sai em campos, pastos e zonas rurais, inclusive em jardins. Com uma grande extensão no continente Americano desde a Califórnia até Argentina, nos outros continentes a sua referência é casual.
Observações:
Espécie tóxica que provoca transtornos gastrointestinais severos, de curta duração mas dependendo da pessoa e da quantidade ingerida. Temos observado que referenciam-se em diferentes tamanhos para a espécie segundo a zona, em alguns sítios asseguram que não passa dos 15 cm de diâmetro, tratando-se com toda a certeza variedades da mesma espécie. Pode confundir-se com Macrolepiota procera, de pé malhado e esporos brancos, também com Chlorophyllum rachodes, mais avermelhado e escamado, o Macrolepiota konradii, de anel simples e esporos igualmente brancos. Existem outras espécies de Macrolepiotas comestíveis na mesma zona como Macrolepiota bonaerensis, nenhum tem esporos de cor verde-claro.