Características:
Chapéu no melhor dos casos chega aos 8 cm de diâmetro, de forma ovóide quando jovem, depois abre-se um pouco mas sem chegar aplanar-se. Durante todo o seu desenvolvimento tem forma de um mamelão obtuso no topo. É de cor branca neve, só quando velho torna-se ligeiramente creme e a margem pode apresentar restos de véu.
Lâminas livres em relação ao pé, brancas, bastante densas e com lamelas intercaladas de forma regular.
Pé muito comprido, podendo chegar a triplicar em comprimento do que o diâmetro de chapéu, de cor branca. É curvo em certas ocasiões e está coberto de uma espécie de fibras de lã incolores. Cheio em jovem. Possui um anel branco, membranoso e móvel que em certas ocasiões está aderido ao chapéu. A sua volva branca em forma de casca de ovo e membranoso.
Carne pouco espessa mas escassa, de cor branca. Com odor a nabo desagradável mas quando é matura tem um ligeiro e doce toque a mel e sabor suave pouco significativo.
Habitat:
Esta espécie é pouco habitual e pode ser considera rara. Frutifica no Verão e durante o Outono, pode encontrar-se em bosques folhosos com solo ácido, nunca tendo sido em terrenos com pH básico.
Observações:
É um cogumelo pertencente a trilogia das Amanitas mortais, a ingestão de um só exemplar pode causar danos hepáticos irreversíveis. Parecida com a Amanita verna, espécie Primaveril também mortal, mas não tem a forma tão especial de chapéu da virosa, é mais globosa. Muito cuidado pois confunde-se com a espécie comestível Leucoagaricus leucothites = Lepiota naucina, cuja base do pé possui um engrossamento mas não uma volva.