Características:
Chapéu de tamanho intermédio, o seu diâmetro oscila entre os 5 a 10 cm, de globoso a semi-esférico por vezes convexo e finalmente plano, no entanto na sua etapa de desenvolvimento mais avançada, pois mantem-se durante muito tempo a sua forma semi-esférica. É de cor branca, no entanto pode ser creme claro em todo o estado adulto. Cutícula é separável e fina, seca ou brilhante com a chuva mas não viscosa. A margem é bastante regular e não estriada.
Lâminas livres em relação pé, de cor branca, bastante densas e apertadas, com lamelas intercaladas.
Pé central e cilíndrico, de cor branca e proporcional ao chapéu, muitas vezes está enterrado e apresenta-se mais largo. É liso ou ligeiramente adornado com escamas incolores. Apresenta um anel membranoso de cor branca e na base uma volva membranosa em forma de saco da mesma cor. É cheio em jovem e depois fistuloso.
Carne branca, pouco espessa. Com odor inapreciável e sabor suave e doce.
Habitat:
Frutifica durante a Primavera em pinhais ou bosques de caducifólias, com preferência em solos ácidos. É uma espécie pouco frequente no norte da península ibérica.
Observações:
Pertencente a trilogia das Amanita mortais, um só exemplar pode matar uma pessoa saudável. Pode confundir-se com algum champinhon mas estes possuem lâminas rosadas e não tem volva. Produz muitos casos de intoxicações confundindo-a com a Amanita ponderosa, espécie de odor mais forte e a sua carne oxida. As vezes os cogumelos confundem-se com os que frutificam fora da época, mencionamos a sua notável parecença com o comestível Leucoagaricus leucothiles, que possui um engrossamento na base mas não tem volva e as lâminas tornam-se rosas por efeito da maturação dos esporos. Muito parecida é com a espécie Outonal também mortal, Amanita virosa.