Características:
Chapéu de 5 a 15 cm de diâmetro, ocasionalmente maior, de forma hemisférica no princípio passando a convexa e finalmente plano-convexo. No entanto pode ter manchas vermelhas esporadicamente, é de cor pardo escuro ou castanho, sendo a sua cutícula aveludada em exemplares imaturos, depois seca e tomentosa. A margem é excedente.
Tubos de cor amarelada, bastante numerosos e apertados, que tornam-se azul ao corte. Separáveis com facilidade da carne do chapéu.
Poros de cor carmim nos espécimes jovens, vermelhos, redondos e não demasiado grandes que tornam-se azul devido a menos pressão que se exerce sobre eles.
Pé grosso, ventrudo em jovem mas alargando-se com o tempo só tornando mais estreito com a união com o chapéu. De cor fundo amarelo, no entanto ponteado em toda a superfície de vermelho vivo, que é a cor que prevalece. Não apresenta retícula.
Carne de uma chamativa cor amarelo-esverdeado, que no entanto torna-se azul intenso quando cortado. É espessa e consistente, mais suave no chapéu que no pé. Tem um odor muito suave apenas perceptível e um sabor doce.
Habitat:
Pode encontrar-se no mês de Maio até ao início de Outono. É uma espécie muito comum e abundante que frutifica por baixo de pinheiros ou de árvores de folha caduca.
Observações:
É um comestível habitualmente despreciado é encontrado cortados e abandonados em muitos locais, devido ao rendimento na cozinha muito alto já que no solo é muito atacado por larvas de insectos. Pode confundir-se com o Boletus luridus, de pé reticulado, assim como o Boletus queletii, de pé amarelo com a base vermelho-vinho. O Boletus satanas, espécie tóxica é mais branco e azula de forma mais suave.