Características:
Chapéu irregularmente ovoíde e unido ao pé na sua primeira etapa que vai separando-se até ficar com uma forma campanulada, no final abre-se mas nunca ficando plano. O seu tamanho é variável, podendo alcançar os 7 a 8 cm de diámetro. A superfície é ligeiramente escamosa, mas por regra está lisa e glabra, de cor cinzenta mas com a possibilidade ser ocre. A margem apresenta-se enrugada nos exemplares jovens mas vai-se estendendo de forma radial ou paralela em quase toda a largura do chapéu.
Láminas adnatas e ascendentes, muito apertadas. A sua cor vai de branco a cinzento, posteriormente dado que são deliquecentes tornam-se cor de vinho e no final pretas.
Pé que vai alargando-se com o desenvolvimento do espécime, por isso no início é curto mas no final comprido em relação ao diâmetro do chapéu. Tem cor branca, liso ou ligeiramente escamoso, cilíndrico e oco em jovem.
Carne não muito espessa, de cor branca. Tem um odor apenas perceptível e sabor doce e neutro.
Habitat:
É uma espécie frequente e localmente abundante além disso geograficamente é bastante extensa. Frutifica em grupos numerosos em restos de lenha, zonas de pradaria, lugares abandonados e nitrogenados e também em jardins públicos. É uma especie que pode aparecer em qualquer altura do ano quando as condições são favoraveis.
Observações:
É um cogumelo que produz um síndrome coprínico, contêm uma substância chamada coprina que é capaz de interferir com o etanol existente no corpo e provoca vários transtonos desagradáveis. Não é necessário que tenha ingerido álcool na mesma altura que se ingere o cogumelo pois provoca o mesmo efeito quando ingerido dias posterior. Confunde-se com frequência com o Coprinys comatus, espécie comestível de porte mais pequeno, mais branco e com escamas.